terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O homem que comprou o rio

Há muito tempo existia um homem chamado Augusto de Nogueira, não era uma pessoa má. Ele veio morar no alto em um planalto, não sabendo aonde tinham vendido a terra essa trabalhador se deslocou até o local para ver sua propriedade.
Ao chegar lá ele olhou um rio atravessando sua terra. Feliz, pensou vou represá-lo para ter dinheiro. Deixou os tratores e uma empresa trabalhar em sua terra, entretanto embaixo da sua propriedade existia uma vila que dependia da pesca e caça para sobreviver. Um dia chegou um emissário da vila pedindo para parar essa obra que estava prejudicando a subsistência dos moradores. Augusto não deu ouvidos e mandou o homem embora.
Terminando a obra a construtora foi embora e lá ficou Augusto de "dono" da represas e terra, embaixo na vila só tinha caça, pesca não havia ,porque nenhum peixe passaria pelo filete de água que corria da represa. A fome se agravou na vila, muitos cogitavam a ideia de matar o "dono" da represa. Imagine ele vivendo em um casarão e os outros naquela pobreza, mas nisso o homem mais velho da vila falou "não, ninguém matará esse homem; quando ele mexeu com nos tudo bem, mas agora a conta dele será com a natureza". Em tom profético ele disse "será dela a vingança", e assim que iria ocorrer.
Um dia as comportas da represa emperraram e a noite a água engoliu tudo que era dele, plantação, casa e uma parte do bosque; foram ocupados enquanto ele dormia. Não aguentando mais o concreto da represa foi rachando e parafusos por parafuso foi saindo. Até ela ser posta abaixo pelo rio, a noite os moradores da vila viram o barulho correram para ver o que se tratava e lá aonde um filete de água passava; começou a passar a água do rio feroz e rápida. Como se toda raiva disso ela quisesse descontar em alguém.
É o velho ainda disse "o rio não quis ser represado". Do Augusto nunca mais foi visto, nem a sua casa; parece que isso o rio reclamou para si.

O poeta da sextilha

Rima aqui,
contrai ali;
destrói aí.

Na poesia já morreu todo mundo.
No entanto continua no mundo.
Os eruditos a escrever sem fundo.
- mas que fim de mundo.

Nem tudo são flores

Que passa na vida...
os amores.
Do que enfeitam ela...
de flores.
De que cheiro elas são...
de bom odores.

Mas se hoje é assim.
Amanhã pode não ser? sim.

Por que vive-se de flores,
amores e bom odores.
Colhe no fim dores.

Pois a vida são ardores,
Portanto é para corajosos.
Não para amorosos,
mas sim para os sem medo...
de dores.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Diario de um mago

É um livro de mago.
Que desejo não vê-lo mago.
Mas sim gago.
E viver mais lendo Saramago.
É o diário de um mago.
Que não presta nem para gago.

Livros para aprender sozinho

Augusto era um jovem ermitão,
que em sua torre ficava;
ali, lia do almanaque ao alcorão.
Em sua torre vivia e estudava.

Raras vezes ele se deslocava a aldeia.
Para comprar mantimentos;
livros, roupas e alimentos.

Em sua torre vivia.
Ria, lia, divertia-se e sorria
nela.

Certa vez foi convidado na aldeia
Para fazer um discurso,
o qual era para a sede um curso.
Mas sua sorte foi alheia.

Nesse dia Augusto estava doente.
Por causa do sol incidente,
ele ficou falando apenas catalão.
Assim foi uma tristeza para o ermitão.

Quando terminou a declaração.
Houve um silêncio nenhuma aclamação.
O padre o chamou de pagão
disse: Catalão,
não é para cristão.
Que confusão essa do ermitão.

Assim ele tentou ser sapiente,
mas é dificil com tantos dementes.

A situação estava piorando.
O padre queria o excomungar.
O prefeito aprisionar.
E o povo apedrejar.
Quando todos estavam errando.

Interrompe um grito na confusão.
- jam satis est.
Um menino sai do meio da multidão.
Augusto assustado diz:
- aonde apreendeste latim, garoto.
Ao que respondeu com decoro.
- no mesmo livro que o senhor.

Com isso o garoto tirou uma
gramática da mochila.
E disse ao povo:
- tudo do que falamos
esta aqui nesse livro.

Assim o padreco chamou o livro
de maldito.
E o povo ignorante deu isso por dito.
Saíram queimando livros.

O sábio e o menino,
bem, daqui você pode continuar.

Hoje meu amigo me perguntou,
qual livro é melhor para aprender sozinho?
Eu o respondi que todos são para esse objetivo.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O passado do Sr. autor

Sei que nunca esquecei o meu passado, entretanto ele vivia me criticando; assim decidi deixa-lo estacionado até criar força de enfrentá-lo.

Destino

O homem que não esta peocupando em ser mas sim em fazer, nessa ânsia ele vai tropeçando em seus objetivos; até atingir o seu destino.

Tropeço

Caí...
Sim como uma pedra.
Em um tropeço.
Esfolei a pele e o joelho.
Caí, em um tropeço.

Mas se hoje caí,
amanhã vou subir.
Depois disso vou rir.
Todavia hoje caí.

Quando trouxeram o inferno

Quando vieram com o inferno eu quis matar o infeliz que fez isso. Entretanto me lembrei que de nada adiantaria, deixei-o viver; mas nada de auxilio meu terá. Quando compraram tudo, também nossos amigos se foram e assim trouxeram o inferno, terminando o bom da vida.

Apenas ande

Para um velho perguntei:
"Quanto falta para chegar na cidade."
Ao que me respondeu: "Apenas ande."
Essa é a história de "Eulenspieger."
Ninguém andará por você.
É melhor você medir por si mesmo o caminho.

Terminou

Sai uma puella de uma moradia.
E de outra um pueri.
Para nunca mais ter um dia
de sol e rir.

Nada de bom na raiva e ódio.
O rancor de uma puella e pior.
Até mesmo que o ódio de Deo.
Por que é rancor de dor.

Livros

Cada livro têm seu tempo de vida nasce na capa de rosto e morre nas últimas páginas; então qual é a vantagem de ler? Simples, nos podemos reviver o livro várias vezes.

Cadê a soja ?

Cad' soja?
A soja foi vendida para China.
Cad' China?
A China fica na Asia.
Pra que a soja?
Pra dar aos porcos.
Cad' porcos?
Na china num chiqueiro.
Cad' chiqueiro?
Os chiqueiros ficam na China, 
para onde foi a soja;
mas não é so lá que há porcos.
Tá e o governo ?
É o senado e o presidente.
Cad' eles?
Estão com o dinheiro da soja, 
a qual serve de alimento de porcos na China,
aonde há chiqueiro;
mas não é só lá que têm porcos.
Cad' riqueza?
Ela não esta nos chiqueiros, 
nem na China,
muito menos na soja;
então so pode estar com o governo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Só o amor constrói

Quem nunca ouviu tamanho título, mas que virou uma frase cotidiana. O amor como meio e fim; e demais teorizações dessa palavra, a qual nem Camões conseguiu descrever. Acumula-se ignorantes tentando o que nem os antigos sabiam descrever. Ainda com pouco esmero nasce o amor construtor, amor que é dor, o ardente, ambicioso e demais; metáforas de uma única palavra.
Por fim se posta nas redes sociais o amor, que na verdade é propaganda e euforia. Sendo para muitos apenas isso.

Isso tem fim.

Se tem um começo deve existir um fim. Isso pelo menos no ocidente.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O que a cidade se tornou.

Progresso e ordem,
ou desordem e regresso.
Nos chamamos de evoluídos.
Então por que o mundo é poluídos.

Compra-se um vida

"É por isso que não exijo ser igual aos melhores, apenas melhor que os maus."
Sêneca, Da felicidade

Compra-se um vida


Prédios privados valorosos.
Policiais a defende-los orgulhosos.

Concreto e ferro valioso.
Vidas em promoção.
Livre hipócritas criminosos.
Derruba-se pessoas como postes.

Faz-se casas e lotes,
sobre sonhos humanos.
Virtude represada durante anos.

Compra-se vidas perdidas,
vidas sofridas;
e não ouvidas.

Diga-me o preço do homem.
Cada um se colocou a venda.
Junto de materiais em uma tenda.
Vende-se vidas humanas, 
para proteger imóveis a venda.

A quarta guerra esta na porta.
Só você não vê,
pois não passa na TV.

Agora tudo é capital.
O que um dia nos ajudou.
Até agora só escravizou.

Lutar contra não é revolta.
É sim uma reação,
a qual não tem volta.
Menos lucro, mais humanização.

Oi, amigo

- Esse escritor é muito bom, você são lê ele?
- Sobre o que escreve?
- Sobre a vida dele.
- Não gostei. Vou esperar se tornar um clássico.
- Como assim?clássico?
- Sim só quando virar póstuma sua obra.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O professor e o operário

Greve de ambas profissões:
o operário e o professor.
Tendo pouco dinheiro,
mas muita dor.
Esse trabalhador é professor.

O operário fica o ferro a fundir:
metal, cobalto e aço a unir.
Em peças que para si não vai.
O capital é lucro e renda.
O homem esta  a venda 
como mercadoria entenda.

Dinheiro salgado.
De um suor danado.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Larguei

Deixei de ler este poeta,
pois não fala de amor.
Seus versos são de dor.
Ao meu ver ele é um pateta.

Cadê a paixão, o amor
e demais termos poéticos.
Todas as palavras bonitas.
Ricas em vocábulos e polidos.
Esse tema me irrita.

Cala-te excomungado,
coxo, energúmeno e rubro.
Que com palavras sua ignorância cubro.
Mas caso prefira alfafa e feno.

Leia outros com vidas floridas.
Aqui escrevo sobre vidas sofridas.
Seja na cidade, sociedade,
no campo e na comunidade.

Leia romances ao excomungado.
E de seus representantes seja gado;
aqui não.

A falta

O que realmente falta nos indivíduos?
Uma ausência de algo existe.
Que nos faz mostrar o que não somos.
Ás vezes até o que fomos.
Só temos o que esta em alta.
A sombra do passado persiste.

Sem hora colocamos,
o que supostamente amamos.

O passado vive a nos assombrar.
Todos a vitória tentam relembrar.
Será por uma falta de sentimento.
Contemplamos uma vida se movimento.

Tudo se confundiu no ser humano:
Amor virou paixão,
Pena agora é compaixão,
Esmola hoje é reduzir o dano,
Honestidade é agora tolice,
Ser coitado atualmente é humildade.

Essa gente errou todos os significados.
Agora conta os números antes do valor dado.

Solene soneto

Um soneto livre.
Que nasce, morre e vive.
Sílabas salgadas,
desengonçadas e faladas.

Versos quasímodos,
sem métrica e sem modos.
Abafados sentimentos,
expressos em letras sofre sofrimento.

Soneto sofrido,
sentido e oprimido.
Hediondo e truculento.
Faz-se soneto pelo sofrimento
mais que lento.

É como chuva no sertão.
Mais castiga que ajuda,
fazendo erosão. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Reflexão


A pouco encontrei um colega do colégio, atualmente estamos na faculdade. Ele estava feliz por isso, entretanto me lembrei da falta de cortesia, virtude e bom senso dele.
Isso me fez pensar; não em como ele entrou em uma faculdade, mas sim o fato dele se um "cretino"(aqui desculpe a expressão).
Como sou educado não uso palavras mais fortes. Falei pouco e respondi menos ainda, afinal não erramos amigos. Disse-lhe adeus, assim partiu o ônibus. Refleti sobre isso tudo e cheguei a uma conclusão – um cretino é sempre um cretino- o que importa que esteja em uma faculdade agora é um cretino acadêmico.

Marilha escrevi um poema

Escrevi-o para ti Marilha.
Porque nenhum homem é uma ilha.
Escuta-o Marilha.

"Só tua luz me comove.
Sem tua ternura nada move.
Você tem vida e ternura,
tudo em você mais dura.

Seus lábios são cândidos.
Cativos e cedidos,
Ao amor por ti sentido.
Oh, Marilha bela e esbelta.

Fica-te comigo por esta vida.
Terminamos ela em muita paixão."

Ao que Marilha respondeu:
"- lindo o soneto, e o dom que Deus te deu."
Virei o rosto um momento.
E ela colocou fora e rasgou o soneto.

Desde aquele dia nunca escrevi mais para ela.
Por que ela rasgou a mim, não apenas o papel.
"- Marilha é pouco mais que uma viela,

hoje é uma cadela."

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O sapato de Hermes

Olho em uma vitrine:
Um sapato para meu pés cansados.
O preço é nada de amado.

Por este dinheiro teria que me fazer voar.
Entre o trabalho e o lar.
Melhor é não comprar...

Acidente literária

Poema sem gosto ou desgosto.
Versos cor ou reflexo.
Poesia sem nexo.
Escrita de esgoto com desgosto.

Escreveu-se a vida inteira.
Palavras caseiras.
De poeta de besteiras.

Aí, como é o vaso chinês.
O muro da rua que fez?
Morreu em circunstância esquisita.
Sem nenhuma visita.

Aclamou-se poeta o defunto.
Que comia sobra e presunto.

Não interessa a merda que fez.
O importante é que partiu de uma vez.
Ficou famoso e levou esse vaso chinês.

Porto Alegre é uma festa

Ora, se Paris pode ser ; 
por que Porto Alegre não pode.

A cidade é uma festa.
No domingo nada presta.
Lixo ao público resta.
A paciência nos testa.

As feições são piores que estrume.
Isso tudo na festa,
a qual a inteligência não empresta.
Violência e espada em gume.

Nos sábados tem boate.
De povo sem vintém, nem iate.
Fome e miséria de irmão;
E todo mundo lava a mão.
-"Não sei, não é comigo; não."

Famintos e tristonhos.
Seres que se perdem em sonhos,
de uma cama quente,
compreensão e sem sor de dente.

Tudo com dinheiro da gente,
o qual no poder tão demente;
não há nem nos crentes.

O domingo é uma festa,
que só para trepar presta;
porque dignidade não resta.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sem desespero

Ás vezes observamos conteúdos, os quais não conseguimos entender e compreender. Nos irritamos tocando o livro ou caderno longe, como crianças mimadas choramos e esperneamos frente ao que não compreendemos. Os professores somente catalizam essa reação, colocando pressão sobre seus alunos. O ensino virou um aprenda, aprenda, aprenda... a força nas escolas, universidades etc., é colocado garganta abaixo o conteúdo ainda inteiro.
Assim formamos péssimos profissionais e também odiadores de disciplinas com uma série de procedimentos estáticos; os quais no primeiro obstaculo iram parar.
Aprenda agora o que você é capaz, depois entenda o motivo que aprendeu, e como; mas não procure compreender que você não esta preparado primeiro amadureça. A conhecimentos  que só florescem com a idade, assim como a prudência. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Você tem religião?

Quando me perguntam isso eu respondo que não, entretanto eu tenho e não sou ateu. Bem é que estou chateado e velho para ter alguém me importunando dizendo o que fazer e como fazer; a verdade é que desejo um Deus e não um ditador, pois de opressores já chega os do mundo.

Pensamento babaca

A resposta para aqueles que não querem entender.

Nunca ouvi nenhum professor dizer que um pensamento é babaca; minha opinião que a mesma. Não acho os pensamentos babaca, o babaca é não pensar e escrever tudo que queremos.
Nem vou deixar de escrever por uma opinião de um indivíduo, pois minha obra tem que ser analisada pelo todo e não por partes. O critico se sente bem trabalhando sem se arriscar, mas é o que escreve que se aventura nas letras. Todavia até muitos críticos são estúpidos no que julgam não tem o domínio do assunto e se acham capazes de criticar. Um aviso a essa porcentagem deles é que somente se critica o que sabemos, então estudem mais antes de sair criticando os outros.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A revolução ideológica



É conhecido o fato que um povo ao aumentar seus recursos, consequentemente, cresce suas reivindicações e por fim sua visão social sobre o meio que habita. Por que essa reação em cadeia se dá a partir da elevação do grau de educação de um povo.
É nas cabeças que ocorrem as revoluções, ou seja, nas ideias. Somente através de ideologias podemos mudar o mundo, formando uma reação em cadeia semelhante a já citada.
Ao mudar nossas ideias nos mesmos mudamos nossas atitudes e auxiliamos outros nessa mudança até modificar o meio. Sei que parece inverossímil escrever isso, entretanto é fato que como em um rio, ele não nasce grande, mas sim se torna. É assim juntando várias pessoas que querem mudar, semelhante ao rio que na nascente junta varias vertentes que querem fluir.

Re gramática

Eu andarei.
Tu andaras.
Eles andaram.

Nos andarilhos.
Vos andar por trilhos.
Eles andar com filhos.


Hobbe

Eu ajudei aquele pobre homem.
Ajudei aquele homem pobre.
Eu sou um homem nobre.
Sou um nobre homem.

Eu fiquei com ouro.
Ele com couro.
Eu com a prata.
Ele com a lata.

Eu ajudei um homem pobre.
Dei-lhe o cobre,
e fiz-me de esnobe;
agora sou nobre.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um convite para o caminho

Não adianta correr meia maratona como todos sabem se queremos ganhar; tem que se ir até o final dela. Pouco ou nada é a mesma relação com as conquistas, não adiantou ainda as os movimentos sociais estão longe de conseguir algo e o governo mais distante ainda.
Saibas um realidade o Estado é como a forca quanto mais nos balançamos mais se aperta o pescoço; a única opção é cortá-la.

Uma luz no escuro I
Estou pensando...

O homem sem marca
Antônio era um homem comum.
Era como qualquer um.

- Não ele tinha um defeito-
Era um homem sem marca;
o coitado não tinha nike ou adidas.
De marca nenhuma era feito.

Antônio vivia triste sendo diferente.
O outro faziam-lo ser menos gente,
mas ele era inteligente.
Por isso sabia que marcas vão e vem.
Assim se vestiu mais uma vez como um homem comum.
Para um dia como qualquer um.

Uma luz no escuro II
Continuo pensando...

A polícia em busca de Atlantis

A muito tempo esta poderoso entidade procura Atlantis o reino perdido e seus terríveis habitantes já foram em bordéis, casas de jogos e demais lugares em procura desses ditos bandidos.
Mesmo assim após décadas essa força não cessa, já reviraram todas as cidades atrás desse império e nada, até hoje continuam a procurar. Ontem um grupo desses heróis defensores do colonialismo revirou minha casa . Procuraram até no teto para encontrar um passagem a esse lugar, lembro-me de um deles dizer "veja embaixo da cama"; não precisa dizer que nada havia alí.
Ele saem decepcionado de minha moradia, como quem diz " por que você é honesto". E seguem sua procura atrás desse império; vasculham tudo menos aonde ele realmente pode estar.

Uma luz no escuro III
... esquece vou dormir...


O estilo do jovem Goethe

Se você conhece Goethe sabe que não é bem sobre ele este texto. É sobre minha paupérrima inteligência, quando olhei um texto de um homem é disse "esta errado", "cadê sua pontuação?","esta pontuado errado!"
É uma critica a minha pessoa, foi fácil escrever; sempre fui muito auto critico, mas a viada é assim eu escrevo dessa maneira. Portanto não cabe a mim dizer como os outros devem escrever, cada um com seu estilo. Assim como um baile cada um dança do seu jeito, mesmo que fique grotesco. Isso não é problema, pois o grotesco esta um passo do pitoresco.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A evolução

  Ao longo das eras o homem vem evoluindo desde a época anterior a Cristo até hoje. E sem patrões ou líderes muitos evoluem na vida, aonde um comandante dá restos de comidas e sobras aos seus comandados não se cresce a evolução do homem como ser social e individual.
   Recuso-me acreditar que Deus fez a vida assim o líder para mandar e os subordinados para obedecer. E cada homem deve acreditar nisso, caso contrário por que ele deu pernas e braços ao homem, ou melhor por que deu-lhe um cérebro ao subordinado. Essa é a verdade o homem não nasceu para ser escravo do homem, se estou errado sobre isso não lamento; pois é nisso que nasce a esperança de uma revolução ou evolução como os céticos dizer.
  Se você julga nascer um subordinado e assim viver, recusa a condição de homem para ficar com a de escravo. Renúncia a inteligência que foi-lhe dada ou achas que nasceu com cérebro por acaso. Afinal o pior escravo é o da ignorância.
  Sendo assim cabe a cada homem ser escravo ou senhor de si mesmo. O primordial é caminhar para a evolução seja a passos cansados ou aos pulos; "aprisionado como escravo" ou livre como homem de qualquer forma líderes são inúteis. Pelo menos nesse planeta.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Citações - um buraco intectual

Cita cão, 
cita o Carlão;
mais o Ricardão.

Cita tudo no escrito,
pois na cabeça é só detrito.
Então cita tudo que conhecer.
Por que pouco esta a saber.

Cabeça oca 
cita Clarice, Ernest, Proust e Hegel.
Não esquece Michel Foucault e Paulo Freire;
cita de Deus à helel.

Todos falaram isso é aquilo,
só você não sabe pensar.
É fica a vida  a citar.

la resistencia

O que é a periferia?
É aonde nasce os traidores e benfeitores.
Se acaso estiver errado nesses fatores.
Mesmo que você me oferecesse um sim eu
escolheria o não.
Prefiro minha solidão
a sua ilusão.

Não há periferia essa é a verdade.
Escondida na cidade.
Ela não passa de uma centro de outro,
ou seja, o centro também é periferia.
 Não é como você queria,
dizer que o rico também é pobre;
as vezes até menos nobre.

A periferia é a única resincia.
É a única verdadeira cidade;
assim como Lênin acreditava
"a única revolução é a da classe oprimida".

" O homem é lobo do Homem"
Isso é uma meia verdade,
e como já redigi o homem de  valor
se revolta contra essas meia verdades,
as quais não passam de meias mentiras
e dessas não precisamos.

Não queremos por perto o traidor 
seja da Própria classe ou de seus ideais.
É o mundo esta cheio deles se lutam por dinheiro
sejam homens e mulheres capazes de recusar 
a suas ideias pela vida, para viver-la mediocremente.
Assim morrem suas ideias e ideais.

Não é sobre dinheiro, amor ou vida.
É por sonhos e isso ninguém pode entender.
Prefiro um cão a um traidor,
 um homem que mente para si mesmo. 
É a pior criatura do planeta.
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Parte1 - Política para que(m)? - Os Arrozeiros

Dois agricultores conversam na cidade.
Um (1)jovem e (2)outro de mais idade.

1 Oi, João. Ce'vê essas obras na cidade?
2 Oi, Zé. To vendo, deve sair caro, não?
1 Qui, um deputado me falou um dia:
1 "Com dinheiro do povo tudo podia." 
2 Ce'vê, nê. A gente ele não ajuda.
1 Ah, mas tem que ter ouro, daí a vida muda.

2 Vi gente dizer que é pra dar boa impressão aos de fora.
1 Ah, sim. Tudo para agradar os gringos.
1 Ce'vê. Esse treco pendurado aí;
1 Os dá cidade chamam de trem bala.
2 Pra quem esse treco vaí?
1 Ora, pro turista passeiar, os de fora.

1 A gringainhada vai chegar loca de faceira.
2 Sim, a cidade também tá besta de faceira.
1 É, mas quem vai pagar a conta disso tudo?
2 Ora, osso. O povo, já viu político pegar na enxada.
1 Ah, deve nem sabe capinar, é que nem mula empacada.

2 Mas, escuta João, não é melhor fazer uma coisa útil
2 para todo mundo.
1 Quê'cê...quer dizer?
2 Esse tal estádio de futebol,
2 não é só pra loco correr de um lado ao outro,
2 atrás de uma bola.

2 Quero dizer, quê isso ajuda na sociedade?
2 Não é melhor um hospital ou escola boa para a comunidade?
1 Ce'vê, tem razão.
1 Mas, cê sabe é um treco filosofico, como falam 
1 os granfinos;" O povo acha que não sabe o que 
1 quer, então criam lideres, mas na verdade eles
1 sabem o que querem"

1 Ce, entendeu?
2 Não bem, sabe só besta pra essa tal de filosofia.
1 Vo, explicar; é como cavalo xucro se domar ele
1 fica manso, mas a primeira vez que deixar desamarrado
1 o bicho foge. Agora foi?
2 Sim, ce é gênio.

2 Mas chega de conversa e vamo trabalhar, né.
1 Claro, ninguém ganha a vida hoje como um 
1 Cícero, Aristóteles, Platão ou Sócrates.
2 Xiii, vai ter que explicar depois esses
2 tal de Aristoteles, Sincero, Plantão e Socrateles.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A moeda é seus dois lados.

Serás cara ou coroa.
A ignorância destrói ou corrói.
Dos gênios que conheci,
a pobreza deles não esqueci.

Antes se sonhava em um dia deles,
Em que seriam reconhecidos.
Agora a pobreza habita neles.
Só que aqui são esquecidos.

Hoje passam fome os cidadãos,
os quais formaram esse Brasil.
Dê céu cor de anil.
São gênios sem pão.

Todos usam o avião hoje.
Entretanto, a Santos Dumont não reconhecemos.
Homens e mulheres que esquecemos.
Eles fizeram historias, e dessa lembrança se foge.

O povo vai aos poucos perdendo a lembrança.
Junto de um governo justo a esperança.

Os gritos de protesto acabam.
Sobre nossos benfeitores que empobrássemos.
Tornamos fonte de nossa miséria.
Essa é a historia esquecida e séria.
Dê um povo que pouco lembramos.


Não é vida - O Brasil é a caatinga.

Sai João de casa já cansado,
do trabalho e estudo que é fardado.
Ele atravessa a cidade 
Para essas atividades.
Ele tem forca de vontade,
e nada de vaidade.

Pega o ônibus lotado.
Encolhido, mas obstinado.
Pela manhã e tarde trabalha.
Em uma loja a cada cliente não falha.

Estuda a noite como pode.
É o professor fica a dar-lhe sacodes.
É o chefe a dar-lhe pressão.
Quase em depressão,
segue joão;
trabalha senão
Não há pão.

Quem é ele afinal,
Somos todos nos na vida carnal.
Trabalha, estuda e ainda ouve o banal;
Dê pessoas sem qualquer virtude,
as quais acham belas suas atitudes.

João é todo o brasileiro.
Nessa terra de seca e luxo estrangeiro.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Um leitor apenas

Não subestimo o poder das massas,
mas para mim basta uma pessoa apenas.
Não preciso de muitos só de você que lê.

Para uma boa leitura basta uma pessoa,
pois apenas um lê de cada vez.
Então apenas você pode me ler dessa vez.
Talvez...

Os nove círculos do inferno

Sempre há nove círculos do inferno como Dante Alighieri  redigiu, há doze trabalhos para Hércules; não será diferente aqui na terra. Basta olhar para os desafios exposto ao homens a cada passo um retrocesso; assim se segue a humanidade em passos bêbados a evolução. Segue-se já com os pés cansados de caminhar e nada encontrar; deixaram-nos em um deserto aonde sonhos viram pesadelos.
 Hoje não se fecham mais as portas das residencias nos as trancamos, as pessoas não saem a rua ao anoitecer; antes a violência batia a porta agora ela invade e não apenas rouba, mas também mata. Nossas cidades tem mais violência que as guerras civis, a policia e mais fachada que a ONU  tudo uma farsa que quando não há interesses políticos somos nada é quando existe querem nos bajular tocando migalhas de nossa cidadania. Se isso é defender o povo não sei o que é agredir-lo.
Alguns brandam uma revolução, outros evolução. Evoluir ou revolucionar bem os caminhos são os mesmos; dou-lhes essa novidades requer um processo de destruição do sistema. A questão é que o sistema não é mal como acreditam, bem na verdade é, mas fomos nos que o corrompemos com as ideologias clandestinas. Será que não faremos isso com o outro se destruímos esse. 
O Brasil nunca pediu para ser capitalista para começo de historia, foi nos obrigado pela politica norte-americana. Nunca o governo perguntou a cada homens é mulher o que precisava, uma pátria mãe que mais parece uma madrasta. Não é o povo que é visado nas politicas e sim essa praga de burguesia que infesta nosso pais.
Veja você se esse dinheiro todo vai realmente para a periferia ou para os bairros nobres da cidade. Tenho vergonha de dizer, mas para meu bairro não vai; e os bandidos ainda por cima compram os policiais. Veja sua democracia sem virtude, que a mim não interessa.

Do outro lado da cerca

Não basta olha para lá,
tem-se que atravessar;
para o lado que observamos.
Nada de se contornar.

Sei você ainda não entendeu minha metáfora.
Saiba que vou explicar-te;
todos olhamos sombras nas cavernas.
Poucos saem delas.
Não é sobre Platão ou Sócrates
É sobre a vida.

Vida que ora estamos fora, ora dentro.
Muitas vez ela segue para alguns,
deixando pelo caminho uns.
Sobre direção, quem nunca caiu dessa vida;
mesmo sem dar despedida.

E uns ficam dentro a olhar o outro de fora.
Ficamos todos a contar dias,
os de fora contam mais dias;
os de dentro contam menos dias.
Para que a hora chegue e vá embora.

Uns são fantasmas do passado.
Outros são escravos do futuro.

Tudo é sobre uma sombra que os homens chamam de realidade,
a qual não é luz e só a sombra de um sol.
Se um dia querer ser realmente livre chegue ao outro lado dessa cerca chamada realidade humana, a qual só é uma sombra vida. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Um problema

O defeito do mundo é que ninguém pensa na arte atual como fruto de trabalho e arte em sua essência. Estão ligados ao culto dos restos mortais de poetas e homens importantes, assim não agem como artistas, mas como copias de seu passado. Portanto para ser consagrado tem de ser clássico, e para se assim tem de estar morto. Tudo isso é muito fútil, mas é a verdade.

As meias verdades

Li em algum lugar, o qual não me lembro; caso não exista esta frase eu a fundarei: o homem justo se revolta contra as meias verdades, as quais não passam de meias mentiras. E dessas ele não deseja proximidade. Elas não passam de falsidades e ele as repudia, é como se fossemos hipócrita  o suficiente de dar pão a um pobre e logo após retiramos dele. As verdades pela metade são como partes de um texto, as quais fora de seu habitat (o texto) não representam nada ou mudam de sentido. Então verdades fragmentadas não são mais que mentiras.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

É gozação

Liguei a televisão,
nela havia o faustão;
o qual nos trás emoção.
Isso é para você ver.

Que um domingão,
o qual tem tanto ...ão.
Não é comercial de cerveja.
É a televisão,
é emoção, comoção e ação.

Na vida depois é frustração,
depressão, desnutrição e corrupção.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Ciência Progressista.

Uma ciência que segue aos tropeços como o subcomandante falou; sabe-se que não é analiticamente um socialismo utópico. Mas o socialismo tem um caminho que é conhecido por ele mesmo é esse o do pensamento critico ou progressista; que mesmo aos tropeços ele deve seguir. E só por ele tem uma saída para um mundo melhor.

De um representante fora de sua revolução.
Para EZLN, com admiração Douglas Lopes da Silva.
Porto Alegre, 25 de junho de 2013.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Hipótese

            Suponho que podemos perder os objetivos na vida, logo ficamos deprimidos e perdidos; mas se acreditarmos que podemos encontrar o perdido. Sim, se acreditarmos por um momento que somos capazes de mudar esse rumo da nossa história. A mera existência de uma chance de estarmos certos nos abala da cabeça aos pés. Imagine uma caixa aonde você é preso e amarrado a ela.
Não há saída, mas se houve até onde iriamos para conseguir sair; o que faríamos para conseguir ser livre. 
Eu não sei você, mas eu faria o melhor de mim.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A verdadeira história do autor

Foi a muito tempo atrás.
Se foi sorte ou azar,
não sei.
Sei que ele desceu dos céus.
Colocando fogo no ar.
Fez de nosso povo o réu.
Colocou o ar a incendiar.

Eu estava feliz em minha aldeia,
mas esse dragão tirou isso.
Menos digno que uma alcateia;
falo disso.

De escamas grossas, ser cruel.
Larguei o machado e corri para a vila.
Chegando lá nada, havia lá.
Tudo cinza nenhum rouxinol ou corcel.

Desde então procuro essa criatura.
Para recuperar a honra e lembrança.
De meus entes queridos, nesta altura:
não sei se é justiça ou vingança.

Mas quero as tripas desse verme.
Arrancar-lhe toda epiderme.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Quando os cálculos não somam

Quantas vezes na vida tentamos;
fazer uma equações impossível.
Como na vida dois pode virar três.
Aonde se fez esta logica
aritmeticamente cosmológica. 
Quando se forma um calculo humano,
mas é quando não se faz;
quando a vida não trás.

Subtraem-se os números,
isso não entendo.
Quando não há como somar,
e mesmo assim tentamos em vão realizar.

Não consigo entender como dois positivos;
podem se negativar.
A verdade é que a vida é uma ciência unica;
onde não se coloca as lei da ciência.

terça-feira, 11 de junho de 2013

O sótão

Preso em um quarto escuro.
Viver a dar na parede murros.
Perdido em épocas difíceis.
Em governos inflexíveis. 

Com um papel e caneta.
Fiz meu caminho entre letras.
Termos e gramática escritas.
Palavras a mim nunca ditas.

Sou um homem perdido,
por entre livros;
hoje nesse sótão vivo.

O suicida - reaprendendo a escrever

Uma bala apenas na culatra.
Fico a vida brincando de roleta russa.
Apertasse o gatilho 
e se saem os miolos.
Coloca-se na cabeça e se fecham os olhos,
mas no momento vejo uma letra.

Sobre escrever e caminhar lembro
- Havia Esquecido que caminhar é 
um pé 
após o outro -
De escrever palavra não lembro.
Que é uma letras após outra.

É L -I -B -E - R- D- A- D- E  e depois,
Li- ber- da- de sendo no fim:
Liberdade!!!

É tudo questão de tempo.
É um pé após o outro,
cada passo a seu tempo. 

Todos querem viver um romance

Primeiro ao escrever se deve ter algo a relatar. Alguma historia, relato ou anedota. Se nada há para contar, não se deve escrever; pois po...