Ora, se Paris pode ser ;
por que Porto Alegre não pode.
A cidade é uma festa.
No domingo nada presta.
Lixo ao público resta.
A paciência nos testa.
As feições são piores que estrume.
Isso tudo na festa,
a qual a inteligência não empresta.
Violência e espada em gume.
Nos sábados tem boate.
De povo sem vintém, nem iate.
Fome e miséria de irmão;
E todo mundo lava a mão.
-"Não sei, não é comigo; não."
Famintos e tristonhos.
Seres que se perdem em sonhos,
de uma cama quente,
compreensão e sem sor de dente.
Tudo com dinheiro da gente,
o qual no poder tão demente;
não há nem nos crentes.
O domingo é uma festa,
que só para trepar presta;
porque dignidade não resta.
por que Porto Alegre não pode.
A cidade é uma festa.
No domingo nada presta.
Lixo ao público resta.
A paciência nos testa.
As feições são piores que estrume.
Isso tudo na festa,
a qual a inteligência não empresta.
Violência e espada em gume.
Nos sábados tem boate.
De povo sem vintém, nem iate.
Fome e miséria de irmão;
E todo mundo lava a mão.
-"Não sei, não é comigo; não."
Famintos e tristonhos.
Seres que se perdem em sonhos,
de uma cama quente,
compreensão e sem sor de dente.
Tudo com dinheiro da gente,
o qual no poder tão demente;
não há nem nos crentes.
O domingo é uma festa,
que só para trepar presta;
porque dignidade não resta.
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