quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um convite para o caminho

Não adianta correr meia maratona como todos sabem se queremos ganhar; tem que se ir até o final dela. Pouco ou nada é a mesma relação com as conquistas, não adiantou ainda as os movimentos sociais estão longe de conseguir algo e o governo mais distante ainda.
Saibas um realidade o Estado é como a forca quanto mais nos balançamos mais se aperta o pescoço; a única opção é cortá-la.

Uma luz no escuro I
Estou pensando...

O homem sem marca
Antônio era um homem comum.
Era como qualquer um.

- Não ele tinha um defeito-
Era um homem sem marca;
o coitado não tinha nike ou adidas.
De marca nenhuma era feito.

Antônio vivia triste sendo diferente.
O outro faziam-lo ser menos gente,
mas ele era inteligente.
Por isso sabia que marcas vão e vem.
Assim se vestiu mais uma vez como um homem comum.
Para um dia como qualquer um.

Uma luz no escuro II
Continuo pensando...

A polícia em busca de Atlantis

A muito tempo esta poderoso entidade procura Atlantis o reino perdido e seus terríveis habitantes já foram em bordéis, casas de jogos e demais lugares em procura desses ditos bandidos.
Mesmo assim após décadas essa força não cessa, já reviraram todas as cidades atrás desse império e nada, até hoje continuam a procurar. Ontem um grupo desses heróis defensores do colonialismo revirou minha casa . Procuraram até no teto para encontrar um passagem a esse lugar, lembro-me de um deles dizer "veja embaixo da cama"; não precisa dizer que nada havia alí.
Ele saem decepcionado de minha moradia, como quem diz " por que você é honesto". E seguem sua procura atrás desse império; vasculham tudo menos aonde ele realmente pode estar.

Uma luz no escuro III
... esquece vou dormir...


O estilo do jovem Goethe

Se você conhece Goethe sabe que não é bem sobre ele este texto. É sobre minha paupérrima inteligência, quando olhei um texto de um homem é disse "esta errado", "cadê sua pontuação?","esta pontuado errado!"
É uma critica a minha pessoa, foi fácil escrever; sempre fui muito auto critico, mas a viada é assim eu escrevo dessa maneira. Portanto não cabe a mim dizer como os outros devem escrever, cada um com seu estilo. Assim como um baile cada um dança do seu jeito, mesmo que fique grotesco. Isso não é problema, pois o grotesco esta um passo do pitoresco.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A evolução

  Ao longo das eras o homem vem evoluindo desde a época anterior a Cristo até hoje. E sem patrões ou líderes muitos evoluem na vida, aonde um comandante dá restos de comidas e sobras aos seus comandados não se cresce a evolução do homem como ser social e individual.
   Recuso-me acreditar que Deus fez a vida assim o líder para mandar e os subordinados para obedecer. E cada homem deve acreditar nisso, caso contrário por que ele deu pernas e braços ao homem, ou melhor por que deu-lhe um cérebro ao subordinado. Essa é a verdade o homem não nasceu para ser escravo do homem, se estou errado sobre isso não lamento; pois é nisso que nasce a esperança de uma revolução ou evolução como os céticos dizer.
  Se você julga nascer um subordinado e assim viver, recusa a condição de homem para ficar com a de escravo. Renúncia a inteligência que foi-lhe dada ou achas que nasceu com cérebro por acaso. Afinal o pior escravo é o da ignorância.
  Sendo assim cabe a cada homem ser escravo ou senhor de si mesmo. O primordial é caminhar para a evolução seja a passos cansados ou aos pulos; "aprisionado como escravo" ou livre como homem de qualquer forma líderes são inúteis. Pelo menos nesse planeta.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Citações - um buraco intectual

Cita cão, 
cita o Carlão;
mais o Ricardão.

Cita tudo no escrito,
pois na cabeça é só detrito.
Então cita tudo que conhecer.
Por que pouco esta a saber.

Cabeça oca 
cita Clarice, Ernest, Proust e Hegel.
Não esquece Michel Foucault e Paulo Freire;
cita de Deus à helel.

Todos falaram isso é aquilo,
só você não sabe pensar.
É fica a vida  a citar.

la resistencia

O que é a periferia?
É aonde nasce os traidores e benfeitores.
Se acaso estiver errado nesses fatores.
Mesmo que você me oferecesse um sim eu
escolheria o não.
Prefiro minha solidão
a sua ilusão.

Não há periferia essa é a verdade.
Escondida na cidade.
Ela não passa de uma centro de outro,
ou seja, o centro também é periferia.
 Não é como você queria,
dizer que o rico também é pobre;
as vezes até menos nobre.

A periferia é a única resincia.
É a única verdadeira cidade;
assim como Lênin acreditava
"a única revolução é a da classe oprimida".

" O homem é lobo do Homem"
Isso é uma meia verdade,
e como já redigi o homem de  valor
se revolta contra essas meia verdades,
as quais não passam de meias mentiras
e dessas não precisamos.

Não queremos por perto o traidor 
seja da Própria classe ou de seus ideais.
É o mundo esta cheio deles se lutam por dinheiro
sejam homens e mulheres capazes de recusar 
a suas ideias pela vida, para viver-la mediocremente.
Assim morrem suas ideias e ideais.

Não é sobre dinheiro, amor ou vida.
É por sonhos e isso ninguém pode entender.
Prefiro um cão a um traidor,
 um homem que mente para si mesmo. 
É a pior criatura do planeta.
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Parte1 - Política para que(m)? - Os Arrozeiros

Dois agricultores conversam na cidade.
Um (1)jovem e (2)outro de mais idade.

1 Oi, João. Ce'vê essas obras na cidade?
2 Oi, Zé. To vendo, deve sair caro, não?
1 Qui, um deputado me falou um dia:
1 "Com dinheiro do povo tudo podia." 
2 Ce'vê, nê. A gente ele não ajuda.
1 Ah, mas tem que ter ouro, daí a vida muda.

2 Vi gente dizer que é pra dar boa impressão aos de fora.
1 Ah, sim. Tudo para agradar os gringos.
1 Ce'vê. Esse treco pendurado aí;
1 Os dá cidade chamam de trem bala.
2 Pra quem esse treco vaí?
1 Ora, pro turista passeiar, os de fora.

1 A gringainhada vai chegar loca de faceira.
2 Sim, a cidade também tá besta de faceira.
1 É, mas quem vai pagar a conta disso tudo?
2 Ora, osso. O povo, já viu político pegar na enxada.
1 Ah, deve nem sabe capinar, é que nem mula empacada.

2 Mas, escuta João, não é melhor fazer uma coisa útil
2 para todo mundo.
1 Quê'cê...quer dizer?
2 Esse tal estádio de futebol,
2 não é só pra loco correr de um lado ao outro,
2 atrás de uma bola.

2 Quero dizer, quê isso ajuda na sociedade?
2 Não é melhor um hospital ou escola boa para a comunidade?
1 Ce'vê, tem razão.
1 Mas, cê sabe é um treco filosofico, como falam 
1 os granfinos;" O povo acha que não sabe o que 
1 quer, então criam lideres, mas na verdade eles
1 sabem o que querem"

1 Ce, entendeu?
2 Não bem, sabe só besta pra essa tal de filosofia.
1 Vo, explicar; é como cavalo xucro se domar ele
1 fica manso, mas a primeira vez que deixar desamarrado
1 o bicho foge. Agora foi?
2 Sim, ce é gênio.

2 Mas chega de conversa e vamo trabalhar, né.
1 Claro, ninguém ganha a vida hoje como um 
1 Cícero, Aristóteles, Platão ou Sócrates.
2 Xiii, vai ter que explicar depois esses
2 tal de Aristoteles, Sincero, Plantão e Socrateles.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A moeda é seus dois lados.

Serás cara ou coroa.
A ignorância destrói ou corrói.
Dos gênios que conheci,
a pobreza deles não esqueci.

Antes se sonhava em um dia deles,
Em que seriam reconhecidos.
Agora a pobreza habita neles.
Só que aqui são esquecidos.

Hoje passam fome os cidadãos,
os quais formaram esse Brasil.
Dê céu cor de anil.
São gênios sem pão.

Todos usam o avião hoje.
Entretanto, a Santos Dumont não reconhecemos.
Homens e mulheres que esquecemos.
Eles fizeram historias, e dessa lembrança se foge.

O povo vai aos poucos perdendo a lembrança.
Junto de um governo justo a esperança.

Os gritos de protesto acabam.
Sobre nossos benfeitores que empobrássemos.
Tornamos fonte de nossa miséria.
Essa é a historia esquecida e séria.
Dê um povo que pouco lembramos.


Não é vida - O Brasil é a caatinga.

Sai João de casa já cansado,
do trabalho e estudo que é fardado.
Ele atravessa a cidade 
Para essas atividades.
Ele tem forca de vontade,
e nada de vaidade.

Pega o ônibus lotado.
Encolhido, mas obstinado.
Pela manhã e tarde trabalha.
Em uma loja a cada cliente não falha.

Estuda a noite como pode.
É o professor fica a dar-lhe sacodes.
É o chefe a dar-lhe pressão.
Quase em depressão,
segue joão;
trabalha senão
Não há pão.

Quem é ele afinal,
Somos todos nos na vida carnal.
Trabalha, estuda e ainda ouve o banal;
Dê pessoas sem qualquer virtude,
as quais acham belas suas atitudes.

João é todo o brasileiro.
Nessa terra de seca e luxo estrangeiro.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Um leitor apenas

Não subestimo o poder das massas,
mas para mim basta uma pessoa apenas.
Não preciso de muitos só de você que lê.

Para uma boa leitura basta uma pessoa,
pois apenas um lê de cada vez.
Então apenas você pode me ler dessa vez.
Talvez...

Os nove círculos do inferno

Sempre há nove círculos do inferno como Dante Alighieri  redigiu, há doze trabalhos para Hércules; não será diferente aqui na terra. Basta olhar para os desafios exposto ao homens a cada passo um retrocesso; assim se segue a humanidade em passos bêbados a evolução. Segue-se já com os pés cansados de caminhar e nada encontrar; deixaram-nos em um deserto aonde sonhos viram pesadelos.
 Hoje não se fecham mais as portas das residencias nos as trancamos, as pessoas não saem a rua ao anoitecer; antes a violência batia a porta agora ela invade e não apenas rouba, mas também mata. Nossas cidades tem mais violência que as guerras civis, a policia e mais fachada que a ONU  tudo uma farsa que quando não há interesses políticos somos nada é quando existe querem nos bajular tocando migalhas de nossa cidadania. Se isso é defender o povo não sei o que é agredir-lo.
Alguns brandam uma revolução, outros evolução. Evoluir ou revolucionar bem os caminhos são os mesmos; dou-lhes essa novidades requer um processo de destruição do sistema. A questão é que o sistema não é mal como acreditam, bem na verdade é, mas fomos nos que o corrompemos com as ideologias clandestinas. Será que não faremos isso com o outro se destruímos esse. 
O Brasil nunca pediu para ser capitalista para começo de historia, foi nos obrigado pela politica norte-americana. Nunca o governo perguntou a cada homens é mulher o que precisava, uma pátria mãe que mais parece uma madrasta. Não é o povo que é visado nas politicas e sim essa praga de burguesia que infesta nosso pais.
Veja você se esse dinheiro todo vai realmente para a periferia ou para os bairros nobres da cidade. Tenho vergonha de dizer, mas para meu bairro não vai; e os bandidos ainda por cima compram os policiais. Veja sua democracia sem virtude, que a mim não interessa.

Do outro lado da cerca

Não basta olha para lá,
tem-se que atravessar;
para o lado que observamos.
Nada de se contornar.

Sei você ainda não entendeu minha metáfora.
Saiba que vou explicar-te;
todos olhamos sombras nas cavernas.
Poucos saem delas.
Não é sobre Platão ou Sócrates
É sobre a vida.

Vida que ora estamos fora, ora dentro.
Muitas vez ela segue para alguns,
deixando pelo caminho uns.
Sobre direção, quem nunca caiu dessa vida;
mesmo sem dar despedida.

E uns ficam dentro a olhar o outro de fora.
Ficamos todos a contar dias,
os de fora contam mais dias;
os de dentro contam menos dias.
Para que a hora chegue e vá embora.

Uns são fantasmas do passado.
Outros são escravos do futuro.

Tudo é sobre uma sombra que os homens chamam de realidade,
a qual não é luz e só a sombra de um sol.
Se um dia querer ser realmente livre chegue ao outro lado dessa cerca chamada realidade humana, a qual só é uma sombra vida. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Um problema

O defeito do mundo é que ninguém pensa na arte atual como fruto de trabalho e arte em sua essência. Estão ligados ao culto dos restos mortais de poetas e homens importantes, assim não agem como artistas, mas como copias de seu passado. Portanto para ser consagrado tem de ser clássico, e para se assim tem de estar morto. Tudo isso é muito fútil, mas é a verdade.

As meias verdades

Li em algum lugar, o qual não me lembro; caso não exista esta frase eu a fundarei: o homem justo se revolta contra as meias verdades, as quais não passam de meias mentiras. E dessas ele não deseja proximidade. Elas não passam de falsidades e ele as repudia, é como se fossemos hipócrita  o suficiente de dar pão a um pobre e logo após retiramos dele. As verdades pela metade são como partes de um texto, as quais fora de seu habitat (o texto) não representam nada ou mudam de sentido. Então verdades fragmentadas não são mais que mentiras.

Todos querem viver um romance

Primeiro ao escrever se deve ter algo a relatar. Alguma historia, relato ou anedota. Se nada há para contar, não se deve escrever; pois po...