terça-feira, 30 de abril de 2013

The Old Man and the Sea

O mar e forte e imponente.
O velho perseverante e corajoso.
Mar prepotente. 
O mar fez um homem cair,
por ter chegado longe demais.

O mar azul sorte pouco trás.
Ás vezes ela outras azar.
Mas você disse bem :
" um homem deve ser destruído
não derrotado."

Baseado no livro de Ernest Hemingway, O Velho e o Mar.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Quando chegar a copa.

Come o pão.
Beba essa sopa.
Tudo vai melhorar até a copa.
Será banho com água e sabão.

Vitor Hugo não mais escreverá.
     Acabaram-se os miseravéis.
Teram  todas as comidas notavéis.
Pobreza ou crimes, não haveram.

Faremos um comemoração,
a todas os deuses pagãos.
No meio desta veneração,
haverá o governo com suas alquimias.
 Também seus vícios e manias.

Festejamos nossa ignorância.
Veneramos nossa arrogância.
Essa feita aos pequenos.
Nossa queda veneremos.
Acabou do mundo sua infância.

Condenação entre irmão.
É nossa sentença no final da reunião.    
 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Um poeta triste

Estou tristonho e deprimido.
Não por ser ignorante e tímido.
Muito menos por não ter mulher alguma.
Minha tristeza é só uma.

Não tenho falta de uma companheira.
Nem da fortuna, menos da bebedeira.

Minha tristeza é estar sem versos.
Perdi a rima de poemas controversos.
Deus não de tão amargo castigo.
"favor não faça isso comigo".

Por que viver sem nada eu sei,
mas não sei viver sem versos.
Isso eu não conseguirei.
"voltem meus versos".


Omissão

Favor! você comentar.
Caso não fazer,
de nada adianta se contorcer.
Por que se não comentar,
não vou melhorar.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Primeira aula aos mortos

Na faculdade conheci uma professora.
Que a aula toda sozinha fala.
Monólogo ajuda, alá.
Demora horas.

Vem fala, vai fala.
A mulher parece um rádio.
Volta fala, a gente que se rala.
Parece uma vitrola.
Vai ola, volta degola.

E assim segue a aula.
Que é mais uma fabula.
Vai ulá... volta pula.
Já estou numa fula.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Escritos em Porto Alegre

Entrar em trem,
nas janelas um poema tem.
Tão horrível e desconstruído.
Sem métrica e malnutrido.

Em um ônibus existe poema,
nas janelas falta fonema.
Um poema estranho é feio.
Eles hoje já não leio.

Aonde há tão bizarros poemas.
Com erros gramaticais e sem trema.
Há mais bizarros escritos
do que "bem-escritos".

Idolatrem esses erros gramaticais.
Não coloquem poemas primordiais.

Todos querem viver um romance

Primeiro ao escrever se deve ter algo a relatar. Alguma historia, relato ou anedota. Se nada há para contar, não se deve escrever; pois po...