Não basta olha para lá,
tem-se que atravessar;
para o lado que observamos.
Nada de se contornar.
Sei você ainda não entendeu minha metáfora.
Saiba que vou explicar-te;
todos olhamos sombras nas cavernas.
Poucos saem delas.
Não é sobre Platão ou Sócrates
É sobre a vida.
Vida que ora estamos fora, ora dentro.
Muitas vez ela segue para alguns,
deixando pelo caminho uns.
Sobre direção, quem nunca caiu dessa vida;
mesmo sem dar despedida.
E uns ficam dentro a olhar o outro de fora.
Ficamos todos a contar dias,
os de fora contam mais dias;
os de dentro contam menos dias.
Para que a hora chegue e vá embora.
Uns são fantasmas do passado.
Outros são escravos do futuro.
Tudo é sobre uma sombra que os homens chamam de realidade,
a qual não é luz e só a sombra de um sol.
Se um dia querer ser realmente livre chegue ao outro lado dessa cerca chamada realidade humana, a qual só é uma sombra vida.
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