Um soneto livre.
Que nasce, morre e vive.
Sílabas salgadas,
desengonçadas e faladas.
Versos quasímodos,
sem métrica e sem modos.
Abafados sentimentos,
expressos em letras sofre sofrimento.
Soneto sofrido,
sentido e oprimido.
Hediondo e truculento.
Faz-se soneto pelo sofrimento
mais que lento.
É como chuva no sertão.
Mais castiga que ajuda,
fazendo erosão.
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