Escrevi-o para ti Marilha.
Porque nenhum homem é uma
ilha.
Escuta-o Marilha.
"Só tua luz me comove.
Sem tua ternura nada move.
Você tem vida e ternura,
tudo em você mais dura.
Seus lábios são cândidos.
Cativos e cedidos,
Ao amor por ti sentido.
Oh, Marilha bela e esbelta.
Fica-te comigo por esta
vida.
Terminamos ela em muita
paixão."
Ao que Marilha respondeu:
"- lindo o soneto, e o
dom que Deus te deu."
Virei o rosto um momento.
E ela colocou fora e rasgou
o soneto.
Desde aquele dia nunca
escrevi mais para ela.
Por que ela rasgou a mim,
não apenas o papel.
"- Marilha é pouco
mais que uma viela,
hoje é uma cadela."
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