Augusto era um jovem ermitão,
que em sua torre ficava;
ali, lia do almanaque ao alcorão.
Em sua torre vivia e estudava.
Raras vezes ele se deslocava a aldeia.
Para comprar mantimentos;
livros, roupas e alimentos.
Em sua torre vivia.
Ria, lia, divertia-se e sorria
nela.
Certa vez foi convidado na aldeia
Para fazer um discurso,
o qual era para a sede um curso.
Mas sua sorte foi alheia.
Nesse dia Augusto estava doente.
Por causa do sol incidente,
ele ficou falando apenas catalão.
Assim foi uma tristeza para o ermitão.
Quando terminou a declaração.
Houve um silêncio nenhuma aclamação.
O padre o chamou de pagão
disse: Catalão,
não é para cristão.
Que confusão essa do ermitão.
Assim ele tentou ser sapiente,
mas é dificil com tantos dementes.
A situação estava piorando.
O padre queria o excomungar.
O prefeito aprisionar.
E o povo apedrejar.
Quando todos estavam errando.
Interrompe um grito na confusão.
- jam satis est.
Um menino sai do meio da multidão.
Augusto assustado diz:
- aonde apreendeste latim, garoto.
Ao que respondeu com decoro.
- no mesmo livro que o senhor.
Com isso o garoto tirou uma
gramática da mochila.
E disse ao povo:
- tudo do que falamos
esta aqui nesse livro.
Assim o padreco chamou o livro
de maldito.
E o povo ignorante deu isso por dito.
Saíram queimando livros.
O sábio e o menino,
bem, daqui você pode continuar.
Hoje meu amigo me perguntou,
qual livro é melhor para aprender sozinho?
Eu o respondi que todos são para esse objetivo.